Acto II

A razão és tu. Sempre foste. Sempre te senti bem perto e nunca deixei de te abraçar com todas as forças que tenho. Sempre foste o meu motivo e a minha luz, o meu calor no frio e a água que me refresca. Só de pensar em ti uma vez mais julgo sentir o toque dos teus cabelos na minha pele e estremeço em ansiedade. A tua pele continua tão sedosa como o primeiro dia em que tocaste os meus lábios e me mostraste o que podias dar-me... Desejo-te como nunca e cada vez tenho menos vontade de o esconder; cada vez faz menos sentido fazê-lo... Perdoa-me se o escondo há demasiado tempo; perdoa-me se o sinto desta forma que me inunda todos os dias e me alaga os olhos quando a noite já vai longa e pesada. Não sei como dizê-lo, não to soube mostrar antes e estou seguro que nunca irás poder compreender o papel central que tens tido na minha vida desde que nos reencontrámos e nos redescobrimos. Mas a verdade é que o holofote desta peça sempre esteve apontado para ti, a minha estrela, o meu anjo... a minha esperança da vida que sempre sonhei viver... cai a cortina sem se saber o fim mas a peça vai ainda a meio. Os últimos actos estão ainda por escrever... talvez a dois?

2 comentários:

Alguém... Algures... disse...

Fora de Tempo ...




"O Amor é uma questão de oportunidade...De nada vale encontrar a pessoa certa antes ou depois da altura certa." *
* In 2046 de Wong Kar Wai

Alguém... Algures... disse...

Sinto falta dos teus textos, de mais textos..... e não devo ser a unica.
Volta a escrever, por favor...!?