Baila um sorriso nos meus lábios

Baila um sorriso nos meus lábios, marca-me o rosto de efémera alegria e, enquanto ele baila, vagueiam os olhos por outros palcos, velas de moinhos enfunadas pela brisa da curta simpatia que gera um toque, um sinal, sinal de agradecimento, de consideração, se calhar, até, de algum gosto, o gosto de saber o sabor do outro... devaneio... mas o sorriso que veio, ficou, “efémero não sou!”-disse- e como que por tolice surgiu com o fato de cerimónia, a encher a sala e a contagiá-la com a música dos seus passos e a doçura dos seus braços que seguram a simpatia nesta noite de folia em que dança e corropia o sentimento da minha vida.
Baila um sorriso nos meus lábios, marca-me o rosto de perene alegria.

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